Rodrigo Pirmez

Alopecia Fibrosante Frontal: uma epidemia crescente

Os primeiros casos de alopecia fibrosante frontal foram descritos apenas recentemente, em 1994. Desde então, o número de novos casos tem aumentado significativamente, em diversos países do mundo.

A perda progressiva dos fios de cabelo na região da fronte, assim como das sobrancelhas é característico. Os pacientes podem se queixar de dor, coceira ou sensação de queimação no local. Além disso, também pode ocorrer a perda dos pelos do corpo. A maior parte dos casos é vista em mulheres após a menopausa, sendo o acometimento de mulheres jovens incomum. Casos em homens são raros. Fatores relacionado à imunidade, hormonais e também ambientais já foram aventados, mas sua causa ainda permanece desconhecida.

A alopecia fibrosante frontal integra o conjunto das alopecias cicatriciais, no qual o dano ao folículo piloso se dá de maneira irreversível. Sendo assim, o diagnóstico precoce é fundamental para o controle da doença.

Na foto, observamos achados tricoscópicos típicos da alopecia fibrosante frontal. A tricoscopia, ou dermatoscopia do couro cabeludo, é um exame que permite maior precisão diagnóstica, assim como acompanhamento detalhado das doenças dos cabelos e couro cabeludo.

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