- Dr. Rodrigo Pirmez
Pacientes com alopecia fibrosante frontal tem mais rugas?
Estudo americano realizado na University of Miami concluiu que pacientes com alopecia fibrosante frontal possuem maior número de rugas quando comparadas com pacientes com outros tipos de queda de cabelo. Leia abaixo e entenda o motivo.
Desde sua descrição em 1994, a alopecia fibrosante frontal deixou de ser uma “nova doença” e atualmente é considerada uma epidemia por diversos especialistas. Em um estudo recentemente publicado pelo Dr. Rodrigo Pirmez e que envolveu diversos centros médicos no mundo todo, foi detectado que a alopecia fibrosante frontal é agora a causa mais comum de alopecia cicatricial no mundo. (Leia sobre o estudo aqui)
Atualmente, o conhecimento entorno deste tipo de queda de cabelo vem crescendo bastante. Sabe-se que a fibrosante frontal não se limita apenas à queda dos cabelos e das sobrancelhas. Um grande número de alterações cutâneas já foi descrita nestas pacientes.
Algumas das alterações cutâneas possíveis em pacientes com alopecia fibrosante frontal:
Pápulas faciais (leia mais aqui)
Pontos vermelhos glabelares (descritos pela primeira vez pelo Dr. Rodrigo Pirmez - clique aqui para ler o artigo)
Depressão das veias frontais
Manchas no rosto conhecidas como líquen plano pigmentoso (leia mais aqui)
No estudo em questão, os pesquisadores compararam um grupo de pacientes com alopecia fibrosante frontal a outro grupo que apresentava queda de cabelo por outros motivos. Os autores do estudo analisaram especificamente as rugas próximas às orelhas (vide foto).
A conclusão da análise é que as pacientes com alopecia fibrosante frontal, de fato, apresentam mais rugas no local analisado. Os autores citam um estudo do Dr. Rodrigo Pirmez (leia aqui) para tentar explicar esse achado. Em pacientes afetadas por este tipo de alopecia, o Dr Rodrigo Pirmez já havia observado em seu artigo científico que existe destruição das fibras elásticas da pele. A degeneração das fibras elásticas é um dos mecanismos responsáveis pelo envelhecimento cutâneo.
Os próximos estudos devem focar no mecanismo e no motivo pelo qual as fibras elásticas são afetadas pela doença.
Gostaria de ler mais sobre a alopecia fibrosante frontal? Clique aqui!
Referência:
